Para além da psicologia das cores, a intensidade da luz também tem o poder de afetar a forma como nos sentimos e agimos.

Uma pesquisa da Universidade de Kellogg mostra como nossos instintos de compra reagem quando estamos em ambientes com maior ou menor luminosidade.

 

“A luz é muito onipresente. Há muita pesquisa que precisa ser feita para entender como usar a luz para otimizar a maneira como as pessoas se sentem no trabalho e em casa”.

Dorothy Sit, professora associada de psiquiatria e ciências comportamentais da Feinberg School of Medicine, da Northwestern

 

Sentir-se sozinho no escuro

 

O estudo mostra que quando estamos no escuro, ou em ambientes mais escuros, sentimos que estamos mais longe dos outros seres humanos, por isso, tendemos a levar nossas vontades em consideração primeiro e pensar em um cenário maior em segunda instância.

 

“Isso mostra uma nova consequência psicológica da escuridão: os consumidores escolhem com mais frequência a opção que proporciona prazer imediato”.

Ping Dong, professora assistente de marketing da Kellogg.

 

Um bom exemplo é uma padaria escura: você entra, olha o balcão e escolhe seu doce preferido ao invés de uma opção mais saudável, afinal, você prefere comer o doce (já que no escuro ninguém mais está olhando e é o que você realmente deseja), ao invés de uma opção mais saudável e que equilibre melhor com sua rotina.

 

Como aplicar no dia a dia

 

Estar consciente do efeito que a luz pode ter sobre nossas ações é o primeiro passo para fazer escolhas mais assertivas.

Se você tem um ambiente de trabalho em que precisa de foco, aumente a quantidade de luz, se quer relaxar e tirar um tempo para si, diminua a intensidade.

Se você trabalha vendendo produtos ou utensílios cuja principal característica é a praticidade, deixe sua loja bem iluminada.

Agora se o foco da sua empresa é oferecer conforto, foque em uma iluminação mais comedida e aconchegante.

 

Experimente e conte pra gente quais foram as reações 😉

Veja a pesquisa completa aqui

 

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